Manual
ilustrado
da beleza
Antes dos vídeos, o passo
a passo vinha desenhado.
Literalmente. Manuais de
maquiagem dos anos
20 e 30 indicavam cada
detalhe com precisão quase
cirúrgica: tipo de rosto, cor
de cabelo, sombra certa,
batom adequado.
Para ruivas acobreadas (“Titanhaired”): sombra verde, blush suave,
sobrancelha marcada e batom discreto. Tudo dentro da linha.
Literalmente. “Não era só beleza, era disciplina estética.”
Manual de precisão:
a boca, a unha e o padrão perfeito
Tinha jeito “certo” de pintar a boca. E a
unha também. Nos manuais de beleza
do passado, até o contorno do batom e
o formato do esmalte vinham com regras
desenhadas. Literalmente.
O alerta era sobre como aplicar o batom
sem ultrapassar o arco do cupido ou deixar
os cantos exagerados, um verdadeiro
mapa da boca “elegante”. Já nas unhas, o
esmalte ideal evitava encostar nas laterais
e deixava a base arredondada. Nada de
ousar no formato, viu?
Beleza, sim. Expressão pessoal? Só se
coubesse dentro da linha pontilhada.
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